Abril 21, 2007 | Por: Bruno Nogueira | Na Seção: Coluna
Semana passada, falei na coluna que era burrice para uma banda como o Eta Carinae sair da Internet. Dirceu Melo, fundador e vocalista da banda, também concordar e fez questão de entrar em contato para explicar que não é isso que vai acontecer. O que foi publicado em outros jornais, na verdade, foi um erro de comunicação. A idéia é tirar o disco completo, mas deixar pelo menos até cinco faixas e experimentar o potencial de venda do CD. Também avisa que esta foi a condição dada por uma produtora francesa para negociar shows da Eta Carinae na Europa.
O que transfere a crítica, então, para a própria produtora. Nenhum artista independente deveria ser submetido a sair – mesmo que em parte – de seu principal meio de circulação; a Internet. Não existe histórico de nenhuma banda, seja de grande gravadora, pequena ou independente, que se prejudicou porque estava com suas músicas na Internet. Pelo contrário, cada vez mais festivais, gravadoras e o público têm dado mais valor com quem consegue se comunicar diretamente, sem intermediários.
Abril pro Rock
A maratona de shows começa sexta-feira. Duas dicas para quem não quiser perder um só momento: o ingresso social funciona de maneira simples. Você doa 1kg de alimento e paga R$ 30 no lugar do ingresso inteiro. A outra dica é o passaporte. É só combinar com aquele amigo que vai no sábado e com o outro do domingo para dividir a conta. Sai mais barato até que a meia-entrada. E uma dica pessoal: não perca o The Film, domingo.
PE no Rock
Está no ar o site com do festival PE no Rock. Ele tem informações sobre todas as bandas que vão tocar, incluindo a confirmação que o festival trará Andrew Tosh – filho da lenda do reggae Peter Tosh – junto com os detalhes para a seletiva das bandas. O endereço é o www.penorock.com.br
Errata
Semana passada cometi erro imperdoável na resenha sobre o ótimo disco de Gonzaga Leal. Durante audição e transcrição, confundi a voz do jornalista e ex-Ave Sangria Marco Polo com a do próprio cantor. Na verdade, é Polo quem conta, no fim do disco, sobre “a verdadeira história de Seu Waldir”.