Poucas bandas sabem usar o Twitter como uma ferramenta para se comunicar com os fãs. A maioria incorpora o espírito geral da rede social e publica 140 caracteres de informação que é, na maior parte das vezes, entediante para quem não está convivendo com eles. Dando uma conferida rápida percebe-se que boa parte do conteúdo é de promessas sem sentido. “Queremos gravar”, “Queremos tocar”, “Estamos planejando”, etc.
Deveria ser óbvio que a ferramenta é focada no agora. “Estamos no meio da gravação”, “Vamos tocar esse fim de semana em sua cidade” e sentenças do tipo deveria ser mais comum – e, com isso, resta a provocação de que a banda precisa estar sempre produzindo e circulando, para não cair no esquecimento – e, claro, a criação de dialogos. Alguém te deu uma arroba? Mande a arroba de volta. Esse é um dos segredos no Twitter do Marcelo Camelo, para citar um exemplo. Ele responde todo mundo que fale qualquer coisa com ele. E ai fica aquela sensação de estar mais próximo de um ídolo.
Duas ferramantas ajudam a manter essa atualização mais interessante. O primeiro é o FileTwt, que permite o envio de arquivos de até 20mb, gerando um link direto para postagem no microblog. Com isso é possível enviar músicas – ou trechos de músicas, quem sabe, no meio de um ensaio? – sem a burocracia de serviços como o rapidshare. O segundo, ainda mais focado, é o SongTwit, que gera automáticamente um player do iMeem, quando um arquivo de audio é enviado. Isso pode ser feito de três formas: escolhendo uma música na biblioteca do site, direcionando para o endereço onde existe o arquivo ou enviando o próprio arquivo de audio.